Quanto os medalhistas brasileiros vão receber de prêmio pela Rio 2016

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Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Thiago Braz, Rafaela Silva e os outros heróis brasileiros da Rio 2016 não apenas entraram para o seleto grupo de medalhistas olímpicos como garantiram algo a mais: uma recompensa em dinheiro.
Não se trata de um pagamento obrigatório ou universal, pois não depende do Comitê Olímpico Internacional. Mas diversos países, inclusive o Brasil, estabelecem essa política para apoiar e estimular os atletas.
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - independentemente da cor da medalha conquistada.
Já as conquistas em equipe serão remuneradas com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil).
Os valores serão pagos por patrocinadores, já que o COB, por receber dinheiro público, não pode pagar diretamente os atletas.
O pagamento, que não ocorria desde Atenas 2004, está relacionado ao objetivo do COB de colocar o Brasil entre os dez melhores países no ranking de medalhas.
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Rafaela Silva conseguiu o primeiro ouro do Brasil
Os valores oferecidos para o Brasil estão entre os menores da América Latina, mas nos outros países as medalhas de prata e bronze recebem valores mais baixos que o ouro.
No caso do futebol, a premiação deve ser maior. Fala-se em cerca de US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador, mesma quantia que seria oferecida em Londres.
Alta premiação
Assim como o Brasil, diversos outros países oferecem bônus aos medalhistas olímpicos.
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Judoca argentina Paula Pareto receberá US$ 70 mil
O maior valor será dado por Cingapura: US$ 753 mil para quem ganhar ouro. Já para os italianos, uma medalha olímpica vale US$ 165 mil, a França paga US$ 66 mil e os Estados Unidos, US$ 25 mil.
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Halterofilista colombiano Óscar Figueroa receberá US$ 57,5 mil
Já os hermanos da Argentina irão recompensar o ouro com US$ 75 mil - quantia que receberá Paula Pareto, primeira mulher do país a ganhar um ouro olímpico.
A Colômbia pagará US$ 57,5 mil a seu único medalhista, o halterofilista Óscar Figueiroa, que ficou com uma medalha de ouro.