Indústria eletrônica

Depois de dois anos atípicos, o mundo olha atento em 2022 para a economia chinesa - que passa por uma transformação profunda e silenciosa, com impacto direto em países como o Brasil.

Só em Gana, 30 mil aparelhos sem uso serão recolhidos e enviados a outro continente.

Até o momento, neste ano, o seu valor subiu 131%, e os especialistas projetam que provavelmente continuará a aumentar devido ao crescimento da demanda e à pouca oferta.

Na França, nova legislação pode ajudar a reduzir o lixo eletrônico e seu consequente impacto ambiental.

Varejista de jogos eletrônicos dos Estados Unidos viu suas ações subirem mais de 300% na semana passada — o resultado de uma briga geracional entre investidores.

Quando a atividade começou a retomar na pandemia, ocorreu um desencontro: varejistas precisando comprar para repor estoques e indústrias com a produção ainda reduzida e sem estoques.

Entre 2011 e 2019, produção encolheu 15% no país e hoje opera no mesmo nível de 2004; entre 14 Estados acompanhados pelo IBGE, 11 acumulam resultado negativo — em São Paulo, queda foi de 20%.

Situação sem precedentes dificulta mensuração dos efeitos da desaceleração da China sobre outros países - desde a última grande epidemia que atingiu o país, em 2003, participação chinesa no PIB global aumentou quatro vezes.

A Motorola atrasou o lançamento de seu aparelho com tela dobrável Razr, que deveria chegar às lojas dos Estados Unidos em 26 de dezembro.